Alfabetização é um tema bastante discutido pelos que se preocupam com a educação, sobretudo por ser o ponto de partida para o desenvolvimento e a compreensão do conhecimento desenvolvido pela escola, como também em virtude das dificuldades de aprendizagens, reprovações e evasões ocasionadas pelo não avanço no processo.
Aprender a ler e a escrever é apropriar-se do código linguístico, é tornar-se um usuário da leitura e da escrita, com real compreensão dos usos e funções da linguagem que esteja sustentada em um real interesse em comunicar e compreender. Por meio da alfabetização, o homem pode tornar-se um ser global, simbólico, social, um cidadão inserido na civilização moderna, com o domínio de um dos mais significativos meios de comunicação humana (AZEVEDO, 2004, p. 68).
Entender como se dá tal processo é condição decisiva para o desenvolvimento de estratégias eficientes de intervenção, ao passo que será mais facilmente propostas soluções para as dificuldades enfrentadas no decorrer da construção e reconstrução do código linguístico.
Apesar de existirem vários estudos voltados ao entendimento sobre o processo de alfabetização, até momento, ele foi mais bem explicitado por Emília Ferreiro. Em seus estudos ela verificou que as crianças levantam hipóteses de como se dá a construção da linguagem escrita e esclarece que o importante é a compreensão do código linguístico, feito pelas crianças, através da reconstrução do mesmo.
Referencia:
AZEVEDO, Cleomar. Psicopedagogia e alfabetização: um processo de mobilização social. In: SCOZ, Beatriz Judith lima. Et al. Psicopedagogia: contribuições para a educação pós-moderna. Petrópolis: Vozes, 2004. P. 64-74.
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