A educação tradicional surgiu na Idade Antiga em meio aos anseios de uma sociedade escravista e destinava-se a uma pequena minoria. Seu declínio começa já no movimento renascentista, mas ela ainda sobrevive nos dias atuais.
Por sua vez, a educação nova que surge de forma mais clara a partir da obra de Rousseau, trouxe ao campo educacional numerosas conquistas, sobretudo ao enfoque científico da educação e as metodologias de ensino. Cita-se como exemplos, o conceito de “aprender fazendo” de John Dewey e as técnicas Freinet, que hoje são aquisições definitivas na história da pedagogia.
Tais formas de conceber o processo educativo já estão consolidadas socialmente e permanecerão enraizadas na educação do futuro. Contudo, apesar de diferenciarem-se em alguns aspectos, segundo Gadotti (2000), “a educação tradicional e a nova têm em comum a concepção da educação como processo de desenvolvimento individual. Todavia, o traço mais original da educação desse século é o deslocamento de enfoque do individual para o social, para o político e para o ideológico. A pedagogia institucional é um exemplo disso. A experiência de mais de meio século de educação nos países socialistas também o testemunha. A educação, no século XX, tornou-se permanente e social. É verdade, existem ainda muitos desníveis entre regiões e países, entre o Norte e o Sul, entre países periféricos e hegemônicos, entre países globalizadores e globalizados. Entretanto, há ideias universalmente difundidas, entre elas a de que não há idade para se educar, de que a educação se estende pela vida e que ela não é neutra”.
Referência:
GADOTTI, Moacir. Resumo de Perspectivas atuais da educação. São Paulo em perspectiva, 14(2) 2000.
2 comentários:
Olá professora. Parabéns pelo seu blog, muito bom, conteúdos sigificativos e bem feitos. Parabéns!
Parabéns, professora. Gostei muito do seu blog.
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