ABORDAGEM BEHAVIORISTA
A escola psicológica behaviorista é conhecida como comportamental ou experimental, pois estuda e analisa o comportamento humano tendo como referência a influência do ambiente.
Os behavioristas partem do princípio que o comportamento humano é aprendido. Assim, utiliza a aprendizagem como elemento foco de suas pesquisas e acreditam que a mesma é o fio condutor da estruturação da personalidade. Os principais representantes dessa abordagem são Skinner e Gagné.
Skinner desenvolveu a teoria do condicionamento operante. Essa teoria apóia-se na idéia de que o aprendizado tem a função de mudança de comportamento e baseia-se na lei do efeito, segundo a qual o comportamento que produz bons efeitos tende a se tornar mais freqüente, enquanto o comportamento que produz maus efeitos tende a se tornar menos freqüente.
Para Skinner, a consequência que segue a um comportamento é indispensável para o controle, manipulação e manutenção desse comportamento. Assim, ele utiliza o termo “Reforço” para se referir a qualquer evento ou estímulo que aumente a freqüência de um determinado comportamento, ou seja, o que faz um comportamento ser repetido.
O Reforço por sua vez, pode ser positivo ou negativo. O reforço positivo seria qualquer evento ou estímulo percebido como agradável que, aplicado após a ocorrência de um comportamento aumenta a freqüência desse comportamento. Esse reforço não tem moral, já que podemos reforçar ou aplicar estímulos tanto para obter comportamentos adequados quanto inadequados. O reforço negativo pode ser entendido como a retirada de um estímulo com o objetivo de aumentar a freqüência de um comportamento desejado.
A teoria de Gagné considera a aprendizagem como uma mudança interior e tenta integrar os conceitos básicos das teorias do comportamento e cognitiva.
Gagné convencionou a existência de diferentes tipos e níveis de aprendizagem e, identifica cinco categorias de aprendizagem: informação verbal, habilidades intelectuais, estratégias cognitivas, habilidades motoras e atitudes.
ABORDAGEM HUMANISTA
A abordagem humanista pode ser definida como abordagem centrada na pessoa em contexto de aprendizagem. Assim, vê o aprendiz na sua totalidade e considera aprendizagem significativa aquela que é centrada e estimulada pelo relacionamento entre o aluno e o facilitador da aprendizagem.
No entanto, para que a relação pedagógica seja eficiente é necessário que ocorra mediante processos facilitadores de comunicação, através da interação entre os indivíduos envolvidos nessa relação, indo além dos conteúdos programáticos e das imposições normativas dos sistemas de educativos.
O principal representante dessa abordagem é Carl Rogers. Segundo seu pensamento, a motivação e o interesse são essenciais para o aprendizado bem sucedido. Ele classifica o aprendizado de duas formas: Cognitivo e Experimental.
Para Rogers, o aprendizado Cognitivo é algo sem sentido para o aprendiz, visto que ele é apenas obrigado a aprender alguma coisa porque faz parte do currículo, não conseguindo enxergar nenhuma utilidade prática no estudo. Já o aprendizado Experimental é defendido como aquele que tem sentido bem definido para o aprendiz e ele aprende com o objetivo de executar uma tarefa específica, sendo um tipo de conhecimento que pode ser diretamente aplicável.
Nesse sentido, o aprendizado experimental é defendido por Rogers como aquele que, realmente, favorece o desenvolvimento pessoal, sendo o professor e o aluno co-responsáveis pela aprendizagem. O professor é visto como um facilitador da aprendizagem, o aluno participa do processo de aprendizado e tem controle sobre sua natureza e direção.
Dessa forma, nessa abordagem a auto-avaliação apresenta-se como o principal método de avaliar o progresso ou sucesso da aprendizagem.
Um comentário:
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