As teorias Psicanalíticas tiveram início com os estudos de Sigmund Freud e repercutiram em todos os campos do conhecimento psicológico. Contudo, ao contrário das demais teorias em Psicologia, a Psicanálise não surgiu na psicologia acadêmica, mas sim na clínica médica.
Essas teorias revolucionaram a concepção e o tratamento de problemas emocionais, como também o campo de estudo do comportamento, visto terem surgido num período em que o objeto de estudo da Psicologia consistia na análise da consciência e em que o comportamento humano era estudado a partir de uma visão mecanicista e positivista.
A primeira teoria psicanalítica de Freud é sobre o aparelho psíquico. Ele dividiu o conteúdo mental em partes, com as seguintes denominações:
CONSCIENTE- Tudo aquilo que conhecemos: as percepções do mundo, lembranças, sentimentos, etc.;
INCONSCIENTE- Maior conteúdo da vida mental, lugar teórico dos impulsos instintivos e das representações reprimidas;
PRÉ- CONSCIENTE- Sistema psíquico que serve de intermediário entre o inconsciente e o consciente, onde se encontram as representações que podem se tornar conscientes e que tem por função selecionar atos motores e vias de pensamento para a consciência.
Freud classificou os instintos de duas formas:
INSTINTOS DE VIDA- Instintos que servem para a autoconservação (fome, sede, fuga a dor), como também, para a preservação da espécie (sexo);
INSTINTOS DE MORTE- Instintos que estão relacionados ao desejo de morrer.
Freud atribuiu grande importância à sexualidade. Esse é um dos grandes aspectos que caracteriza sua teoria. Para ele, o impulso básico e fundamental para o ajustamento da personalidade é a libido.
A segunda teoria de Freud é sobre a personalidade. Segundo ele, a personalidade é composta de três sistemas (ID, EGO e SUPEREGO), sendo o comportamento resultante da interação entre eles.
O ID se constitui no reservatório de energia psíquica, é onde se localizam os impulsos de vida e de morte. Corresponde ao inconsciente na primeira teoria e, é regido pelo princípio do prazer.
O EGO é o sistema que estabelece o equilíbrio entre as exigências do ID, as exigências da realidade e as ordens do SUPEREGO. É regido pelos princípios da realidade e do prazer e, tem por funções básicas: percepção, memória, sentimentos e pensamentos.
O SUPEREGO surge a partir das internalizações das proibições, dos limites e da autoridade; suas funções são os ideais e a moral; seu conteúdo refere-se às exigências sociais e culturais. O superego é o último sistema a se desenvolver no indivíduo.
Referência:
FADIMAN, James; FRAGER, Robert. Teorias da Personalidade. Trad. Camila P. S. Sybil Safdié. São Paulo: Habra, 1986.
Referência:
FADIMAN, James; FRAGER, Robert. Teorias da Personalidade. Trad. Camila P. S. Sybil Safdié. São Paulo: Habra, 1986.
Um comentário:
PARABÉNS, CONTEÚDO BEM RESUMIDO!
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