sábado, 22 de outubro de 2011

NOTÍCIAS EDUCACIONAIS





O Brasil vai parar para marchar em Brasília


No dia 26 de outubro, a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) e suas 43 entidades filiadas em todo o Brasil irão fazer uma mobilização que promete reunir cerca de dez mil pessoas no Planalto Central. É a 5ª Marcha Nacional em Defesa e Promoção da Educação Pública, que nesta edição pede 10 mil pelos 10% do PIB para a Educação. O Brasil investe, hoje, cerca de 5% do PIB no setor.

Para a CNTE, não há dúvidas de que o direito à educação depende de mais recursos financeiros e de sua melhor aplicação. A meta de investimento de 10% do PIB visa tirar o atraso no qual a educação pública brasileira se encontra. Atualmente, é notório o quanto os educadores estão desestimulados devido à baixa remuneração e à estrutura precária das escolas.

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MEC VAI PROPOR UMA HORA A MAIS NAS ESCOLAS
                                                                   Fonte: O Globo (RJ)

O Ministério da Educação bateu o martelo e vai propor ao Congresso o aumento da carga horária de aulas nas escolas das redes pública e privada de ensino básico


BRASÍLIA. O Ministério da Educação (MEC) bateu o martelo e vai propor ao Congresso o aumento da carga horária de aulas nas escolas das redes pública e privada de ensino básico.
A ideia é acrescentar uma hora na jornada mínima diária, que subiria das atuais quatro para cinco horas. Com isso, o ministério abandona a outra possibilidade em discussão, que previa ampliar em 20 dias o ano letivo, dos atuais 200 para 220 dias.

A decisão foi anunciada ontem pela secretária de Educação Básica do ministério, Maria do Pilar Lacerda. Ela disse que será previsto prazo de transição de até quatro anos.

A definição ocorreu na última terça-feira, em reunião do Ministério da Educação com representantes de governos estaduais e municipais, estudantes, professores, especialistas e parlamentares.

Pesou o argumento de que a extensão do calendário escolar esbarraria na exigência legal de férias de 30 dias e recesso de 15 dias dos professores, além dos feriados nacionais e locais.

- Ficou claro que é muito mais viável aumentar a carga horária diária - disse Maria do Pilar.





CORREÇÃO DA REDAÇÃO SERÁ MAIS CRITERIOSA NESTE ANO, DIZ INEP

Com a queda no limite da discrepância entre as notas, mais textos deverão ser avaliados por 3 corretores, e não 2

Fonte: O Estado de São Paulo (SP)


No Enem, a redação é um capítulo à parte da prova - tanto pela característica da proposta quanto pelas polêmicas em torno das notas. E, a partir deste ano, o Inep, que organiza o exame, promete ser mais criterioso.

O órgão diminuiu o limite de discrepância entre as notas dos dois corretores da redação. Se a diferença for maior que 300, numa escala que vai a 1 mil, o texto vai para um terceiro corretor - antes, o limite era de 500 pontos.

Na prática, a nova regra vai ampliar o número de redações que terão a terceira leitura, o que confere uma correção mais justa - o Inep não informa quantos tiveram esse benefício em 2010.
Em edições anteriores, houve uma série de reclamações em relação às notas da redação. Alunos pediram à Justiça a revisão da nota. O colégio Objetivo, por exemplo, recorreu à Justiça pela revisão da nota de uma aluna porque a avaliação estaria muito abaixo do perfil dela.

O diretor do Objetivo, João Carlos Di Gênio, entende que a novo padrão é positiva. "Agora foi para um valor bom. Mas o problema no Enem é que são muitos corretores. É difícil que todos tenham a mesma competência."

Em 2011, serão 3.190 corretores e 160 supervisores, que fazem a terceira leitura. Cada corretor deve ler, em média, 3,3 mil redações em um período médio de um mês. Comparado com outros vestibulares, é um índice alto - na Unicamp, considerada uma das instituições mais cuidadosas com a redação, essa média fica em torno de 2,6 mil.

Ainda há diferenças no preparo dos profissionais. Na Unicamp, são três fases de treino ao longo do ano. "E antes de começar o trabalho, há mais uma semana de preparo", explica o coordenador do vestibular da Unicamp, Maurício Kleinke. O Inep afirma que todos os corretores passam por treinamento presencial, mas não detalhou como ele é realizado.


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