Quando pensamos em
inclusão escolar o que, primeiramente, nos vem à cabeça é o ideário de que
temos que promover o desenvolvimento das crianças portadoras de algum transtorno,
deficiência ou alguma necessidade educacional especial. Entretanto, quando uma
criança não ver a escola como produtora de sentidos para ela, se retrai, se
distancia do desejo pelos objetos de conhecimento, se faz necessário investigar
as razões desse não sentido.
Sabe-se que na dinâmica
diária da sala de aula, as rodas de conversas ainda se limitam a horinha da
novidade, o que se fez no fim de semana, mas esse momento pode e deve ser fonte
de muito aprendizado e investigação sobre os anseios das crianças em vários
aspectos, tanto escolar quanto familiar ou social.
Quando da seleção dos temas
para o momento das rodas de conversas é possível propor discussão tanto sobre
os problemas da dinâmica de sala de aula, curiosidades sobre os objetos de
interesse das crianças, os noticiários locais ou nacionais, entre outros.
É importante fazer esse movimento de busca pela fala do aluno, de modo a perceber os sentidos que os mesmo dão aos problemas ou objetos de conhecimento, bem como ajuda-los na produção de novos sentidos.Uma Escola verdadeiramente inclusiva buscará incluir o espaço de pensamento, fala e ação a todos, percebendo sentidos e promovendo sentidos.
Vamos produzir novos sentidos?
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