sábado, 12 de novembro de 2011

NOTÍCIAS EDUCACIONAIS



RAIO X: BRASIL TEM MAIS DE 900 MIL ALUNOS COM NECESSIDADES ESPECIAIS
Formação docente e acessibilidade são os maiores desafios da Educação Especial

O Brasil tem 928 mil alunos com necessidades especiais, segundo dados do Censo Escolar 2010. Nessa contagem entram estudantes com deficiências motoras, mentais, cegueira, baixa visão, surdez, surdocegueira, autismo e outras síndromes. Também são contabilizados os superdotados, pois eles necessitam de mais atenção do professor para expandirem seus potenciais.

Dos 54 milhões de estudantes brasileiros, os alunos com deficiências e superdotação representam 1,7% do total. A unidade da federação em que foi contabilizada maior proporção de alunos com necessidades especiais é o Distrito Federal (3,2%). A menor presença está no Amazonas, que tem somente 0,85% de alunos com deficiências ou superdotados em seu corpo discente.


EQUIDADE DE GÊNERO AINDA É PROBLEMA PARA A EDUCAÇÃO NO BRASIL
A conclusão é do estudo "Informe Brasil - Gênero e Educação"

A equidade entre meninas e meninos na Educação do Brasil ainda é um desafio a ser solucionado, aponta a publicação "Informe Brasil - Gênero e Educação", da Ação Educativa. O relatório questiona o entendimento de setores governamentais e da sociedade civil de que no a equidade de gênero (entre homens e mulheres) na Educação já foi alcançada.

De acordo com dados do relatório "De Olho nas Metas - 2010", do Todos Pela Educação, verifica-se que, na Educação Básica, por exemplo, há desigualdade no acesso à escola entre meninos e meninas. Na faixa dos 4 aos 17 anos, 92,4% das meninas estão matriculadas, frente aos 91,6% dos meninos. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), 2009.

Em síntese, a publicação aponta que os desafios para a equidade de gênero na Educação do Brasil são seis, e todos interligados:

- A situação de pior desempenho e de maiores obstáculos para permanência na escola por parte dos meninos brasileiros, em especial, dos meninos negros.

- A manutenção de uma Educação sexista, homofóbica, racista e discriminatória no ambiente escolar.

- A concentração das mulheres em cursos e carreiras “ditas femininas”, com menor valorização profissional e limitado reconhecimento social.

- A baixa valorização das profissionais de Educação Básica, que representam quase 90% do total dos profissionais de Educação.

- O acesso desigual à Educação Infantil de qualidade.

- As desigualdades persistentes entre as mulheres brasileiras, de acordo com a renda, raça e etnia e local de moradia (rural e urbano), com destaque para a situação das mulheres negras e indígenas.

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