terça-feira, 28 de junho de 2011



EMENDA "CAMPEÃ" DO PNE DEFENDE LIBERDADE RELIGIOSA NAS ESCOLAS

Das quase 3 mil emendas que o projeto de lei do novo Plano Nacional de Educação (PNE) recebeu na Câmara, a proposta para incluir uma determinação que reforce o caráter laico das escolas públicas e a promoção da diversidades foi apresentada 17 vezes. É a proposta mais repetida ao lado do aumento do ensino profissionalizante na rede federal e do aumento do financiamento a partir do estabelecimento de um valor mínimo a ser investido por aluno, o chamado custo aluno qualidade (CAQ). As informações são da Agência Brasil.
"Não cabe a nós fazer juízo de valor, mas entendemos que é um ganho haver um maior número de emendas nessa direção. Quanto mais conseguirmos garantir a questão da laicidade, mais respeito vamos ter de todas as religiões", avaliou a presidenta da União Nacional das Dirigentes Municipais de Educação (Undime), Cleuza Repulho.
LEIA MAIS EM:  http://noticias.terra.com.br/educacao/noticias/0,,OI5210269-EI8266,00-Emenda+campea+do+PNE+defende+liberdade+religiosa+nas+escolas.html





segunda-feira, 27 de junho de 2011

NOTÍCIAS EDUCACIONAIS




Câmara discute metas do Plano Nacional de Educação



A presidente da Comissão de Educação e Cultura da Câmara Federal, deputada Fátima Bezerra (PT), realizou uma ampla exposição a respeito das propostas e discussões para a segunda edição do Plano Nacional de Educação (PNE), que tramita no Congresso. A parlamentar foi a principal convidada da audiência pública sobre o PNE, realizada na tarde desta segunda-feira (27) na Câmara Municipal de Natal e proposta pelo vereador Professor Luís Carlos (PMDB).

A deputada ressaltou as conquistas e avanços na educação brasileira, obtidos nos últimos anos, dentro do 1º Plano Nacional de Educação, que vigorou de 2001 a 2010, como a aprovação do Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), do qual foi relatora. O mecanismo permitiu ampliar os investimentos desde a Educação Infantil (creche e pré-escola) ao Ensino Médio, ampliando o antigo Fundef, destinado exclusivamente ao Ensino Fundamental.



Educação discute ensino da História Afro-Brasileira

A Comissão de Educação e Cultura realizará audiência pública nesta quinta-feira (30) para discutir a obrigatoriedade da inclusão da temática História e Cultura Afro-Brasileira no currículo da rede de ensino oficial, prevista na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB, Lei 9.394/96).
O debate foi proposto pelos deputados Waldenor Pereira (PT-BA), Luiz Alberto (PT-BA), Alice Portugal (PCdoB-BA), Nazareno Fonteles (PT-PI) e Fátima Bezerra (PT-RN).

domingo, 26 de junho de 2011

A CONSTRUÇÃO DO SENTIDO DA ALFABETIZAÇÃO




Conforme, Brandão e Leal (2005), “até a década de 80 do século XX, predominava a noção de que a alfabetização estaria garantida apenas com o treinamento de habilidades perceptuais e de coordenação motora (para uma letra bonita e legível) e com a memorização das associações entre grafemas e fonemas”.  Nesse sentido, a aprendizagem da leitura estava diretamente relacionada a juntar sílabas para formar e ler palavras.

Ainda segundo, Brandão e Leal, “não fazia parte do discurso escolar da época trazer para as salas de aula o mundo da escrita real, em seus diversos gêneros, e era também igualmente incomum se falar em leitura e produção de textos antes do final da alfabetização formal”.
Nessa perspectiva, conforme as autoras, “ao final da alfabetização, eram comuns casos de crianças capazes de copiar e ler palavras e frases isoladas com eficiência, mas incapazes de escrever um bilhete simples, ou entender o que estava escrito num cartaz na parede da escola”.

Foi através dos estudos de Emília Ferreiro e Ana teberosky que o processo de alfabetização passou a ser visto sobre uma nova perspectiva. Esses estudos, chamaram a atenção para o indicador de que a alfabetização implica uma construção conceitual, e não um processo limitado à memorização mecânica de famílias silábicas, para posteriormente, colocá-las em conjunto formando palavras, frases num texto a ser produzido ou lido.

Atualmente, o processo de alfabetização deve dedicar-se tanto a transformar os sinais gráficos em sons e vice-versa, quanto promover atividades em que se construam os sentidos das diferentes linguagens. Nesse sentido, no processo de alfabetização, os diversos gêneros textuais podem e devem ser explorados pelo professor.

Mediante o trabalho com a leitura e a produção de textos significativos para a criança, a aprendizagem da língua ocorrerá mais prazerosamente e, dessa forma, a leitura e escrita serão internalizadas pela criança, como representações significativas da comunicação humana.



Referência:
BRANDÃO, Ana Carolina Perrusi, LEAL, Telma Ferraz. Em busca da construção de sentidos: o trabalho de leitura e produção de textos na alfabetização. Em: Leitura e produção de textos no processo de alfabetização. Belo Horizonte, Autêntica, 2005.

sábado, 25 de junho de 2011

CRÔNICA - PALAVRAS AO VENTO

JORNADA DE LUTA PELO PISO, CARREIRA E PNE


A luta dos trabalhadores em educação, neste segundo semestre de 2011, tem início no próximo dia 6 de julho, por ocasião do Dia de Mobilização Nacional organizado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) em conjunto com diversas entidades do movimento social. Nesta data, concomitantemente ao ato da CUT, a CNTE lançará a Jornada Nacional de Luta pelo Piso, Carreira e PNE em todo país.

Diante do descaso de muitos gestores públicos frente à decisão do Supremo Tribunal Federal (STF,) que julgou a Lei do Piso integralmente constitucional, a CNTE, através de seus sindicatos filiados, reforçará a luta pela implementação da Lei 11.738 devendo-se observar o piso nacional como vencimento inicial mínimo para as carreiras de magistério (previsto para o profissional com formação Normal de nível médio) e 1/3 de hora-atividade aplicado às jornadas previamente definidas nos planos de carreira, conforme orienta a legislação federal.

Além de exigir a vinculação do Piso às Carreiras de magistério (com base no valor defendido pela Confederação - R$ 1.587,87 - e na composição da carga de trabalho prevista na Lei 11.738), a Jornada de Luta da CNTE também pautará a aprovação do Plano Nacional de Educação à luz dos encaminhamentos deliberados pela Conae 2010. Desta forma, compõem nossa pauta de reivindicação: a aplicação de 10% do PIB na educação, a constituição do sistema nacional de educação, a revisão dos parâmetros de avaliação da educação básica, a implementação do Custo Aluno Qualidade, a valorização de todos os profissionais da educação, a garantia de gestão democrática em todos os níveis e instâncias de organização educacional, dentre outras questões.

As inúmeras greves deflagradas pelos trabalhadores da educação básica pública no país, sobretudo após o dia 11 de maio (Dia de Paralisação Nacional organizado pela CNTE), têm mostrado, mais uma vez, a força e o nível de organização de nossa categoria, sobretudo em defesa dos planos de carreira - direito garantido pela Constituição Federal. Por isso, não temos dúvidas de que, se preciso for, “vamos encher o Brasil de marchas” na luta pela valorização profissional e pela educação de qualidade para todos/a os/as cidadãos/ãs.

Em seu papel de articuladora da luta nacional, neste momento, a CNTE também tem cobrado do MEC a imediata instalação da mesa de negociação para aplicação (imediata e correta) do PSPN em todos os estados e municípios.

6 de julho: Dia de Mobilização Nacional da CUT e lançamento da Jornada Nacional de Luta pelo Piso, Carreira e PNE (com atos nos estados e municípios). Todos/as à luta!
 
FONTE: http://www.cnte.org.br/

sexta-feira, 24 de junho de 2011

NOTÍCIAS EDUCACIONAIS

PNE - 2011/2020 

A Confederação Nacional dos Municípios diz que, sem novo modelo de financiamento do ensino, prefeituras não serão capazes de atender às exigências no Plano Nacional de Educação em debate no Congresso. Continue lendo em: http://correiodobrasil.com.br/faltam-r-16-bi-para-plano-de-educacao-diz-cnm/258853/

AVALIAÇÕES DA EDUCAÇÃO NACIONAL

O INEP aplica em novembro provas para avaliar Matemática e Português. A prova Brasil e Saeb ocorrem entre os dias 7 e 18 de novembro. Continue lendo em:  http://g1.globo.com/vestibular-e-educacao/noticia/2011/06/inep-aplica-em-novembro-provas-para-avaliar-matematica-e-portugues.html

domingo, 19 de junho de 2011

SÓ PARA REFLETIR!

Sou fã de Oswaldo Montenegro, ele faz composições musicais belíssimas. Entre suas muitas composições,  uma das que mais gosto é LISTA. Me deixa um pouco melancólica, pois reflito sobre o tempo passado e  vejo o quanto mudei com o tempo. Leia:



LISTA

Faça uma lista de grandes amigos
Quem você mais via há dez anos atrás
Quantos você ainda vê todo dia
Quantos você já não encontra mais...


Faça uma lista dos sonhos que tinha
Quantos você desistiu de sonhar!
Quantos amores jurados pra sempre
Quantos você conseguiu preservar...


Onde você ainda se reconhece
Na foto passada ou no espelho de agora?
Hoje é do jeito que achou que seria
Quantos amigos você jogou fora?

Quantos mistérios que você sondava
Quantos você conseguiu entender?
Quantos segredos que você guardava
Hoje são bobos ninguém quer saber?

Quantas mentiras você condenava?
Quantas você teve que cometer?
Quantos defeitos sanados com o tempo
Eram o melhor que havia em você?

Quantas canções que você não cantava
Hoje assobia pra sobreviver?
Quantas pessoas que você amava
Hoje acredita que amam você?

sábado, 18 de junho de 2011

TEXTO MOTIVADOR



Recomeçar

Não importa onde você parou,
em que momento da vida você cansou,
o que importa é que sempre é possível
e necessário "Recomeçar". 
Recomeçar é dar uma nova 
chance a si mesmo.
É renovar as esperanças na vida
e o mais importante:
acreditar em você de novo.

Sofreu muito nesse período?
Foi aprendizado.

Chorou muito?
Foi limpeza da alma.

Ficou com raiva das pessoas?
Foi para perdoá-las um dia.

Sentiu-se só por diversas vezes?
É por que fechaste a porta até para os outros.

Acreditou que tudo estava perdido?
Era o início da tua melhora.

Pois é!
Agora é hora de iniciar,
de pensar na luz,
de encontrar prazer nas coisas simples de novo.

Que tal um novo emprego?
Uma nova profissão?
Um corte de cabelo arrojado, diferente?
Um novo curso,
ou aquele velho desejo de apender a pintar,
desenhar,
dominar o computador,
ou qualquer outra coisa?

Olha quanto desafio.
Quanta coisa nova nesse mundão
de meu Deus te esperando.

Tá se sentindo sozinho?
Besteira!
Tem tanta gente que você afastou
com o seu "período de isolamento",
tem tanta gente esperando apenas um
sorriso teu para "chegar" perto de você.

Quando nos trancamos na tristeza nem
nós mesmos nos suportamos.
Ficamos horríveis.
O mau humor vai comendo nosso fígado,
até a boca ficar amarga.

Recomeçar!
Hoje é um bom dia para começar
novos desafios.

Onde você quer chegar?
Ir alto.
Sonhe alto,
queira o melhor do melhor,
queira coisas boas para a vida.
pensamentos assim trazem para nós
aquilo que desejamos.

Se pensarmos pequeno,
coisas pequenas teremos.

Já se desejarmos fortemente o melhor
e principalmente lutarmos pelo melhor,
o melhor vai se instalar na nossa vida.

E é hoje o dia da Faxina Mental.

Joga fora tudo que te prende ao passado,
ao mundinho de coisas tristes,
fotos,
peças de roupa,
papel de bala,
ingressos de cinema,
bilhetes de viagens,
e toda aquela tranqueira que guardamos
quando nos julgamos apaixonados.
Jogue tudo fora.
Mas, principalmente,
esvazie seu coração.
Fique pronto para a vida,
para um novo amor.

Lembre-se somos apaixonáveis,
somos sempre capazes de amar
muitas e muitas vezes.
Afinal de contas,
nós somos o "Amor".



CENSO ESCOLAR 2011



Realizado anualmente em todo o Brasil, o Censo Escolar da Educação Básica é um importante instrumento no processo educacional, pois através dele são coletadas informações que vão demonstrar o cenário nacional da Educação Básica.

A coleta de dados do Censo Escolar 2011 teve início no dia 25 de maio. Em todo o país serão 246.223 unidades de ensino a realizá-lo e o prazo encerra dia 31 de julho.

O Censo serve de referência para a formulação de políticas públicas, execução de programas, tais como:  merenda, transporte escolar, distribuição de livros, uniformes, entre outros. Nesse sentido, todos os gestores escolares devem ficar atentos quanto a sua realização, já que por intermédio dele é que são repassados os recursos para as escolas.

O envio dos dados é feito diretamente pelas escolas ao Sistema EducaCenso, através do endereço eletrônico www.educacenso.inep.gov.br. O acompanhamento do Censo também pode ser feito pelo site do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), órgão responsável pela realização do Censo no Brasil (www.inpe.gov.br).

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Gênero em questão



Gênero é o termo atualmente utilizado para definir e tratar da construção social da diferença sexual. Dessa forma, quando falamos em gênero, estamos evidenciando o que as sociedades entendem sobre o que é ser homem e ser mulher ou, o que consideram ser masculino e ser feminino.

Propor estudos e capacitar os alunos para perceber a historicidade dos conceitos e concepções construídas sobre o que é ser homem e ser mulher e, de seus papéis sociais ao longo da historia humana, são temas relevantes para discussão em sala de aula. A disciplina de História é um campo vasto para abordagem dessa temática, já que existem diversos assuntos que podem suscitar a discussão sobre gênero, entre eles: escravidão, guerras, revoluções, regimes de governo, entre outros.

Pinsky (2010), nos fala da importância do estudo histórico das relações de gênero. Veja:


Ao observar que as ideias a respeito do que é “ser homem” e “ser mulher”, os papéis considerados femininos e os masculinos ou a condição das mulheres, por exemplo, foram se transformando ao longo da história (como e por que), os alunos passam a ter uma visão mais crítica de suas próprias concepções, bem como das regras sociais e verdades apresentadas como absolutas e definitivas no que diz respeito às relações de gênero. Também adquirem uma compreensão maior dos limites e possibilidades dos seres históricos (os estudantes entre eles), pois dentro das determinações históricas é possível fazer escolhas mesmo em aspectos que, por aparente ligação com a biologia, se mostram dificílimos de serem mudados (e melhorados).


Para familiarizar os alunos com as questões de gênero, Pinsky, propõe como metodologias a observação, a pesquisa e a análise. Abaixo estão algumas sugestões de atividades propostas por ela:

  •  Exercícios de observação de crianças brincando;
  •  Análise de situações cotidianas, por exemplo, briga no trânsito ou um jantar em família;
  • Entrevistas junto a pessoas que foram jovens ou se casaram em décadas passadas, buscando investigar como eram os relacionamentos entre homens e mulheres, no que diz respeito a namoro, casamento e compará-los com o tempo atual;
  • Pesquisas e contato com romances históricos, biografias ou peças de teatro (que tratam de sagas familiares, honra, casamento, escravidão, preconceito), entre outras.


Referência:
PINSKY, Carla Bassanezi (org.). Novos temas nas aulas de História: Gênero 1ª ed. São Paulo: Contexto, 2010.

domingo, 12 de junho de 2011

FRAGMENTOS DE MARIA


Quando estudava no antigo Primeiro Grau, hoje, Ensino Fundamental II, adorava ler os textos dos livros didáticos de Língua Portuguesa. Lembro-me de um texto de Cecília Meireles, que de tanto ler guardei na memória. É belíssimo, fala da necessidade de enxergar o belo e a felicidade nas simples e pequenas coisas da vida. Leia:


A ARTE DE SER FELIZ




HOUVE um tempo em que a minha janela se abria para um chalé. Na ponta do chalé brilhava um grande ovo de louça azul. Nesse ovo costumava pousar um pombo branco. Ora, nos dias límpidos, quando o céu ficava da mesma cor do ovo de louça, o pombo parecia pousado no ar. Eu era criança, achava essa ilusão maravilhosa e sentia-me completamente feliz.

HOUVE um tempo em que a minha janela dava para um canal. No canal oscilava um barco. Um barco carregado de flores. Para onde iam aquelas flores? Quem as comprava? Em que jarra, em que sala, diante de quem brilhariam, na sua breve existência? E que mãos as tinham criado? E que pessoas iam sorrir de alegria ao recebê-las? Eu não era mais criança, porém a minha alma ficava completamente feliz.

HOUVE um tempo em que minha janela se abria para um terreiro, onde uma vasta mangueira alargava sua copa redonda. À sombra da árvore, numa esteira, passava quase todo o dia sentada uma mulher, cercada de crianças. E contava histórias. Eu não podia ouvir, da altura da janela; e mesmo que a ouvisse, não a entenderia, porque isso foi muito longe, num idioma difícil. Mas as crianças tinham tal expressão no rosto, a às vezes faziam com as mãos arabescos tão compreensíveis, que eu participava do auditório, imaginava os assuntos e suas peripécias e me sentia completamente feliz.

HOUVE um tempo em que minha janela se abria sobre uma cidade que parecia ser feita de giz. Perto da janela havia um pequeno jardim quase seco. Era uma época de estiagem, de terra esfarelada, e o jardim parecia morto. Mas todas as manhãs vinha um pobre com um balde, e, em silêncio, ia atirando com a mão umas gotas de água sobre as plantas. Não era uma rega: era uma espécie de aspersão ritual, para que o jardim não morresse. E eu olhava para as plantas, para o homem, para as gotas de água que caíam de seus dedos magros e meu coração ficava completamente feliz.

ÀS VEZES abro a janela e encontro o jasmineiro em flor. Outras vezes encontro nuvens espessas. Avisto crianças que vão para a escola. Pardais que pulam pelo muro. Gatos que abrem e fecham os olhos, sonhando com pardais. Borboletas brancas, duas a duas, como refletidas no espelho do ar. Marimbondos que sempre me parecem personagens de Lope de Vega. Às vezes, um galo canta. Às vezes, um avião passa. Tudo está certo, no seu lugar, cumprindo o seu destino. E eu me sinto completamente feliz.

MAS, quando falo dessas pequenas felicidades certas, que estão diante de cada janela, uns dizem que essas coisas não existem, outros que só existem diante das minhas janelas, e outros, finalmente, que é preciso aprender a olhar, para poder vê-las assim.

O que é ser Professor?


Tenho recebido algumas críticas por parte de colegas de profissão, em virtude de não está participando do movimento grevista no município. Por questões particulares, usei do meu direito de não fazer greve. Apoio meus colegas nessa luta, não quero que aceitem minha posição, apenas a entenda. Penso que posso lutar por uma educação de qualidade me utilizando de caminhos alternativos. A internet é um dos canais que utilizo para  expor o que leio, penso e entendo por educação. Sei que ainda não sou a professora ideal, embora  seja  extremamente reflexiva em minha prática pedagógica e tenha buscado ao longo dos anos "ser a professora que eu gostaria de ter". Assistam ao vídeo, ele retrata bem o que é ser verdadeiramente um professor.  

A importância da participação da família no processo de ensino-aprendizagem da criança



A família é o primeiro grupo social da criança. Nesse sentido, é lá, que ela constrói seus primeiros aprendizados e experiências de mundo . Por conseguinte, essas experiências já historicamente construídas, são levadas para a escola e serão ampliadas nesse novo grupo social.

Nessa perspectiva, para que a criança tenha um bom desempenho escolar é de extrema e fundamental importância a parceria  no trabalho escola-família: a escola, valorizando e respeitando os saberes já experienciados pela criança e, a família, participando de todo esse novo processo, estimulando e orientando em suas atividades escolares cotidianas.

Sugestões para a família ajudar no rendimento escolar da criança:
(ver referência abaixo especificada)
  • Interessar-se pelas coisas que a criança faz na escola e por tudo o que acontece naquele ambiente;
  • Estabelecer uma rotina diária, na qual a criança tenha como responsabilidade estudar por um determinado tempo, ainda que não precise fazer lições de casa naquele dia;
  • Estimular a criança a ler um livro, uma matéria interessante numa revista, um gibi, etc. O importante é a formação de hábitos relacionados à prática de estudo em casa;
  • Visitar livrarias, bibliotecas, bancas de jornal, para que a criança tenha a oportunidade de conhecer e folhear diversos portadores de textos;
  • Possibilitar que a criança escreva de acordo com seus conhecimentos, sem pressioná-la para questões que ainda são complexas e sem significado para ela, como ortografia, acentuação ou pontuação. A escrita é um processo que se constrói escrevendo e sem medo de errar;
  • Sentar-se com a criança para fazer leituras variadas;
  • Discutir com a criança notícias do dia-a-dia, ouvidas no rádio, TV, jornais, revistas, etc. Estimular a criança a expor suas opiniões, manifestar seus desejos e dúvidas, esclarecendo-a sempre que necessário.

Referência:

PARREIRA, Glaucia. Alfabetização lúdica/ Glaucia Parreira, Tathiana campos, Vera Lima. 2.ed. Ciranda Cultural, São Paulo, 2005.


O novo PNE será debatido no RN



O Plano Nacional de Educação para o decênio 2011-2020 (PL 8035/10), em discussão na Câmara dos Deputados, será debatido na manhã da próxima segunda-feira (13/6), na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte. Estará presente o relator do projeto de lei, deputado Ângelo Vanhoni (PT/PR), além de representantes de várias entidades nacionais que defendem mudanças na proposta apresentada pelo governo.

A professora e deputada federal Fátima Bezerra, presidenta da Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados, foi uma das autoras do requerimento para a realização da audiência pública no RN. O pedido foi apresentado na Comissão Especial que está analisando o PNE. O evento está sendo organizado pelo Fórum Estadual de Educação do RN.

O prazo para apresentação de emendas ao PNE foi encerrado na última terça-feira e foram apresentadas 2.950 propostas de alterações ao projeto enviado pelo governo. A deputada federal Fátima Bezerra apresentou 545 emendas. No geral, as propostas defendem mais ousadia do Plano, antecipando o cumprimento de metas e aumentando os recursos para a educação. A discussão na sociedade é de que 10% do PIB (Produto Interno Bruno) sejam usados em gastos educacionais. Atualmente, é gasto 5% do PIB e a proposta do governo é que haja uma elevação para 7% até 2020.

Estarão presentes na audiência na Assembleia Legislativa o presidente da Ubes (União Brasileira dos Estudantes), Yann Evanovick; o coordenador geral da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, Daniel Cara; o presidente da Undime (União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação), Cleusa Rodrigues Repulho, o secretário-executivo do Ministério da Educação, Francisco das Chagas Fernandes; além da secretária estadual de educação do RN, Betânia Ramalho; do presidente da Assembleia, Ricardo Mota; do presidente da Comissão de Educação da Assembleia, Hermano Morais; de representantes da CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação) e do Sinte/RN, entre outras autoridades.

“Vamos fazer um bom debate e, assim, contribuir para que seja construído um PNE que realmente atenda os anseios da população brasileira por uma educação de qualidade”, opina a deputada Fátima Bezerra.

As principais metas e diretrizes do PNE são: erradicação do analfabetismo; universalização do atendimento escolar; superação das desigualdades educacionais; melhoria da qualidade do ensino; formação para o trabalho; promoção da sustentabilidade sócio-ambiental; promoção humanística, científica e tecnológica no país; estabelecimento de meta de aplicação de recursos públicos em Educação como proporção do produto interno bruto; valorização dos profissionais da educação e difusão dos princípios da equidade, do respeito à diversidade e a gestão democrática nas escolas.



quinta-feira, 9 de junho de 2011

Pesquisa aponta falta de políticas de formação continuada para professores no Brasil


Todos Pela Educação


A falta de uma política sistemática para a formação continuada dos professores dificulta a atualização dos docentes brasileiros. Além disso, segundo a pesquisa “Formação Continuada de Professores: uma análise das modalidades e das práticas em estados e municípios brasileiros”, realizada pela Fundação Victor Civita (FVC) em parceria com a Fundação Carlos Chagas (FCC), a não remuneração pelo tempo de estudo é outra dificuldade para pôr em prática os programas de formação.

Segundo a pesquisa divulgada na última semana, outros obstáculos ao aprendizado contínuo do magistério são a ausência de centros de formação docente, a baixa articulação das redes de ensino e o preparo insuficiente dos gestores escolares para desenvolverem adequadamente os programas de formação.

“O estudo apontou uma situação muito preocupante para a Educação Básica brasileira: as secretarias de Educação desconhecem as necessidades de sua rede e não conseguem estabelecer políticas sistematizadas de formação continuada e integradas às demais políticas educacionais”, afirma Angela Dannemann, diretora-executiva da FVC.

Mas por que é importante que o professor sempre busque ampliar seu repertório? Angela esclarece: “O papel da formação continuada é aperfeiçoar conhecimentos com impacto direto no ensino. Sem Educação continuada, a evolução da Educação pública no País será extremamente lenta e desorganizada”.

Sugestões para as secretarias de Educação
A pesquisa identificou iniciativas que podem auxiliar as secretarias, tanto municipais quanto estaduais, a garantirem uma formação continuada eficiente. São elas:

1- Investir maciçamente na formação inicial dos professores – assim a formação continuada não precisará atuar para cobrir lacunas anteriores.

2- Coordenar a oferta de formação continuada com as etapas da vida profissional dos docentes, mediante a oferta de quatro tipos de programas: os dirigidos aos ingressantes; os voltados aos que estão mudando de segmento ou de nível de ensino; os direcionados a estimular a autonomia do professor; e os delineados para docentes com mais de 15 anos de profissão.

3- Desenvolver políticas que formem e fortaleçam, em conjunto, o corpo docente e a equipe gestora (diretores e coordenadores pedagógicos).

4- Ampliar a oferta da formação continuada para atender a professores de todos os níveis e modalidades de ensino, garantindo que as ações formativas não se restrinjam apenas às áreas de português e matemática.

5- Trabalhar em parceria com as universidades (que tenham cursos de formação de professores).

6- Incentivar a continuidade de programas bem-sucedidos, evitando que sejam interrompidos por mudanças de gestão ou adoção de políticas partidárias.

7- Investir na socialização de experiências bem-sucedidas.

8- Desenvolver ações de formação continuada que contribuam para aumentar o capital cultural dos docentes.

9- Ampliar o tempo dedicado às ações de formação continuada, de modo que elas não se restrinjam apenas às reuniões pedagógicas coletivas, na escola.

10- Apoiar as escolas – equipe gestora e corpo docente – e incentivá-las a experimentar novas práticas educacionais e a empregar as inovações divulgadas nas ações de formação continuada.

11- Avaliar os resultados dos programas de formação continuada.



quarta-feira, 8 de junho de 2011

PROJETO PEDAGÓGICO - FESTAS JUNINAS


O presente projeto pedagógico: Festas Juninas, foi elaborado para a E.M.M.W.G, como sugestão para estudo sobre a  temática. Espero que seja útil aos interessados em trabalhar esse tema.



1 Identificação

Temática: Festas Juninas
Tempo de execução: 10 dias 
Áreas envolvidas: História, Geografia, Ensino Religioso, Cultura, Ciências e Linguagem.
Abrangência do Projeto: 6º ao 9º do Ensino Fundamental


2 Justificativa

O mês de Junho sempre desperta um grande interesse nos alunos em trabalhar o assunto “Festa Junina”. O mês é marcado por grandes comemorações, sendo que o auge da festa acontece no dia 23, noite de São João. São comuns em todas as regiões do Brasil os festejos juninos, mas na região Nordeste esses festejos ganham maior proporção. Essas festas envolvem toda a comunidade nos preparativos, com a ornamentação de ambientes, comidas típicas, músicas folclóricas, etc. No contexto escolar o mesmo acontece e a escola tem um papel importante no resgate e valorização dessas tradições.

3 Objetivos

3.1 Objetivo Geral:

Enriquecer o conhecimento dos alunos quanto aos costumes que envolvem as festas juninas, para que os mesmos possam valorizar essas tradições culturais.


3.2 Objetivos Específicos:
  • Conhecer a origem das festas juninas (História);
  • Compreender como são comemoradas essas festividades em alguns lugares do mundo(Geografia);  
  • Conhecer a história de vida dos santos padroeiros dessas festividades (Ensino Religioso);
  •  Estudar a simbologia e riqueza de tradições que envolvem as festas (Cultura)
  •  Apreciar e conhecer as características rítmicas – musicais que compõem as festividades (Artes);
  • Estudar a culinária apreciada nessas festas (Ciências);
  • Estimular a criatividade, a imaginação e o envolvimento dos alunos em torno da temática, mediante produções textuais orais ou escritas, pesquisas e atividades artísticas (Linguagem).

3.3 Objetivo compartilhado:

Realizar um festival de cultura junina, no qual os alunos apresentarão os conhecimentos adquiridos acerca da temática e suas produções nas várias áreas disciplinares que dão suporte ao estudo.


4 Procedimentos Metodológicos e Atividades

Sugestões:
  • Em História: pesquisas na internet acerca da origem das festas juninas e resumo do conteúdo pesquisado (atividade individual); 
  •  Em Geografia: pesquisa na Internet sobre as comemorações juninas em outros lugares do mundo, apresentação de seminários sobre o assunto (atividade em grupo- cada grupo fala sobre as tradições em um local diverso); 
  • Em Religião: pesquisa na internet ou em livros acerca da história de vida dos santos: Antônio, João e Pedro; confeccionar cartazes com gravuras ou desenhos,  fazendo um breve resumo da vida de cada um deles;
  • Em Cultura: aulas expositivas e dialogadas sobre as tradições juninas, propor a construção de toda a simbologia junina através de criações artísticas que representem as festas(maquetes); 
  • Em Artes: Pesquisar na internet as características dos ritmos juninos: forró, xote e xaxado e como se dança esses ritmos ou pesquisar os tipos de quadrilhas juninas. Expor os resultado das pesquisas através de aulas expositivas e dialogadas;
  • Em Ciências: Pesquisar na internet os alimentos que fazem parte da culinária junina e como são produzidos. Elaborar resumos do conteúdo;

  
5 Recursos materiais

Computador, impressora, Internet, papeis diversificados, colas, tesouras, isopor, aparelhos de som, projetor, entre outros.

 6 Avaliação

A avaliação será mediante a observação do envolvimento individual e coletivo dos alunos frente às atividades propostas durante o desenvolvimento do projeto.

7 Culminância
Para a culminância do projeto a proposta é realizar um Festival de Cultura Junina, com organização de apresentações das produções por área disciplinar. 

Sugestão de produto final para a culminância, por áreas disciplinares:

Em História - SALA 1 - ORIGENS DAS FESTAS JUNINAS: Apresentação do conteúdo pesquisado em Slides;
Em Geografia – SALA 2 –  FESTAS JUNINAS PELO MUNDO: Exposição de cartazes com as tradições juninas pelo mundo e apresentação oral do conteúdo pesquisado;
Em Religião – SALA 3 – A RELIGIOSIDADE JUNINA: Exposição de Cartazes e uma breve apresentação oral da vida de cada um dos santos juninos ou dramatização;
Em Cultura – SALA 4 – FESTA JUNINA É ASSIM! : Exposição das maquetes produzidas sobre a simbologia junina;
Em Artes – SALA  5 – RITMOS JUNINOS: Breve exposição oral das características de alguns  ritmos ou quadrilhas juninas e apresentação de danças;
Em Ciências – SALA 6 – CULINÁRIA JUNINA: VENHA DEGUSTAR! Confecção de uma barraquinha expondo pratos típicos da culinária junina, exposição oral de como são feitos e ao final oferecer algo para degustar.

 Observações:
  • Sites de referência para as pesquisas: suapesquisa.com e Wikipédia.
  • Como a proposta envolve diretamente seis áreas disciplinares, seria interessante que se escolhesse apenas seis turmas para apresentar as produções na culminância e o restante da escola participaria como expectador. Ao final poderia ser servido um lanche coletivo, com algum tipo de comida típica.




QUE A INCLUSÃO VIRE ROTINA - CRÔNICA

  Que a inclusão vire rotina, para aqueles e aquelas que se consideram tímidos e por isso se sentem invisíveis na sala de aula. Que a incl...