segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

NOTÍCIAS EDUCACIONAIS




CURRÍCULO PODE TER MAIS DUAS DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS
Projeto do Senado prevê aulas de ética e cidadania; MEC teme sobrecarga de matérias


Aprovado no mês passado no Senado, o projeto de lei que prevê a inclusão de duas novas disciplinas obrigatórias (Cidadania Moral e Ética, no Ensino Fundamental, e Ética Social e Política, no médio) já está causando polêmica antes de ser votado na Câmara de Deputados. Os defensores da proposta do senador Sérgio Souza (PMDB-PR) argumentam que a atual crise de valores e o cenário de corrupção justificam os conteúdos. Mas Educadores ouvidos pelo GLOBO são contra, alegando principalmente que a grade curricular do Ensino básico já está saturada.

O próprio Ministério da Educação e o Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) reprovam a iniciativa. O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, frisa que as Escolas públicas já têm 13 disciplinas obrigatórias.

- A sobrecarga não contribui para o Aluno ter foco nas disciplinas essenciais, que são Matemática, Língua Portuguesa e Ciências.

Presidente do Consed, Maria Nilene Badeca da Costa diz que os dois órgãos trabalham juntos na reformulação da Educação básica. Para ela, a inclusão das disciplinas inviabilizaria o projeto político pedagógico das Escolas.

- Os currículos estão sobrecarregados. Não é necessário alterar a legislação. O Consed acredita que a experiência educacional já indica fortemente conteúdos relativos à ética, cidadania e política - disse Maria Nilene.

De acordo com o Consed, esses conteúdos devem ser tratados como eixos transversais, permeando a formação dos estudantes em todos os componentes curriculares.

Mas o senador Sérgio Souza (PMDB-PR) defende sua proposta. Ele cita um levantamento feito pelo Fórum Econômico Mundial, com 60 países, que colocou o Brasil na 50ª posição no ranking de corrupção, e no 55º lugar na ineficiência da Justiça. Questionado se o projeto não seria um mea culpa por parte da classe política, Souza rebateu:

- Se formarmos cidadãos conscientes para serem representantes, eles irão para a política com propósitos diferentes, que não sejam voltados ao próprio interesse econômico. O cidadão já é corrupto no momento em que quer levar vantagem na fila do pedágio ou do mercado. A cultura brasileira tem isso de ser país do jeitinho, é vergonhoso.

Souza contestou também os argumentos da falta de tempo e espaço no currículo:

- Com a proposta de período Escolar integral, essa justificativa cai por terra. Antes de discutirmos se há espaço, temos que discutir se é importante.

Os argumentos não convencem Regina de Assis, que foi relatora das diretrizes curriculares no Conselho Nacional de Educação e endossa as críticas.

- Isso é desconhecimento de currículo. Não vejo necessidade de incluir mais duas disciplinas. Já faz parte das metas curriculares e dos projetos político-pedagógicos. Desde a Creche tem que se ensinar a ética a partir de valores e da prática - diz Regina, doutora em Educação.

Victor Notrica, presidente do Sindicato dos Professores de Escolas Particulares do Rio de Janeiro, diz que o conteúdo proposto pelas novas disciplinas já é trabalhado. Ele ressaltou que já há dificuldade de se cumprir o currículo atual nos 200 dias e 800 horas/ano obrigatórios por lei e salientou ainda que talvez não haja Docentes especializados para dar esses conteúdos em disciplinas específicas. Segundo Notrica, se aprovada, a legislação causaria hipersaturação na carga horária.

Colégios cariocas alegam que transmitem esses valores em outras disciplinas. O pH, por exemplo, tem a Aula de Vida para o Ensino fundamental e de Atualidades para o médio. O diretor de Ensino da rede, Rui Alves, disse que, se a proposta virar lei, o colégio adaptará o conteúdo e trocará os nomes das matérias:

- São disciplinas importantes para a formação dos Alunos. A grande preocupação é contornar essa situação dentro da grade desses segmentos.

Secretária municipal de Educação, Cláudia Costin também está preocupada com a carga horária.

- Enquanto não resolver a questão da carga horária, sou contra. Nas nossas 119 Escolas com 7 horas diárias, estamos incluindo a disciplina Educação para Valores. Nas demais, com média de 4 horas de aula/dia, se entrar mais uma disciplina, teremos menos tempo para Matemática, Português e Ciências, que têm se saído tão mal em rankings internacionais.

O texto do senador não é o primeiro a propor mudanças na Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), de 1996. A alteração mais recente aconteceu em abril deste ano, quando foram incluídos os princípios de proteção e defesa civil e a Educação ambiental de forma integrada aos conteúdos dos Ensinos fundamental e médio nas Escolas.

Mas há outros exemplos. Em 2008, a inclusão de Filosofia e Sociologia como disciplinas obrigatórias em todas as séries do Ensino Médio gerou polêmica e até hoje é questionada. No mesmo ano, a música passou a ser conteúdo obrigatório, mas não exclusivo do Ensino de Artes. Incluiu-se também o estudo da história e da cultura afro-brasileira e indígena em todo o currículo dos Ensinos fundamental e médio. Mais recentemente, em 2011, o estudo dos símbolos nacionais foi no Ensino fundamental. 

Disponível em: http://www.todospelaeducacao.org.br



ROYALTIES DO PETRÓLEO: CNTE NÃO ACEITA GATO POR LEBRE


Ao tomar conhecimento do teor da Medida Provisória nº 592, a CNTE verificou que a forma de distribuição dos recursos destinados a estados e municípios, oriundos da camada Pré-Sal, continua sem vinculação própria para a área da educação pública, fato que motivou a Entidade a pedir esclarecimentos ao Ministro da Educação sobre a efetiva abrangência da referida MP e sua estimativa de arrecadação.

A Campanha VETA TUDO, DILMA!, promovida pela CNTE, Campanha Nacional pelo Direito à Educação, UNE, UBES, Undime e outros parceiros foi clara ao reivindicar o veto integral da Lei nº 12.734, que liberou a parcela dos royalties do Pré-Sal, de estados e municípios, para aplicação em inúmeras áreas. E as recentes declarações do ministro Mercadante e da presidenta Dilma deram a entender que essa liberalização dos royalties seria revista na MP 592, coisa que, na nossa avaliação, não ocorreu na plenitude.

Cabe esclarecer que nem o compromisso da União em destinar 50% dos recursos do Fundo Social para a educação (na sua integralidade) encontra-se contemplado na MP 592, uma vez que a receita incidirá sobre os rendimentos do Fundo. A MP, no entanto, destina 100% dos royalties a serem pagos pela exploração em áreas de concessão regidas pela Lei 9.478/1997, a partir de 3 de dezembro de 2012 – respeitando, assim, os contratos firmados anteriormente a esta data, razão de um dos vetos presidenciais à Lei 12.734. Ocorre que essa área de "concessão" das bacias petrolíferas encontra-se praticamente esgotada, devendo ser priorizada a área do Pré-Sal - e desta, somente os rendimentos do Fundo Social (50%) estão garantidos até o momento para a educação.

Pelas estimativas da CNTE, a nova disposição dos royalties deve significar cerca de 1% de acréscimo do PIB para a educação, ficando muito aquém da estimativa da meta 20 do Plano Nacional de Educação.

Por estas razões, a CNTE aguarda esclarecimentos do MEC sobre a MP 592 e sobre outras possibilidades de se atingir o investimento correspondente a 10% do PIB para a educação pública na próxima década. Em outra linha de ação, a CNTE manterá contato com parlamentares no Congresso, a fim de apresentar emendas a MP 592 com a finalidade de assegurar a integralidade dos recursos do Pré-Sal de estados e municípios para a educação.

Disponível em: http://www.cnte.org.br 

sábado, 24 de novembro de 2012

PROJETO PEDAGÓGICO - ALFALETRANDO COM A MÚSICA






Em atendimento aos objetivos finais do Curso Pró-Letramento: Alfabetização e Linguagem, realizado atualmente no Município de Jardim de Piranhas/RN, sob a tutoria da Professora Geralda Andriola, elaborei e desenvolvi este projeto, conjuntamente, com a Professora Josiene Mesquita. Consideramos que foi uma excelente oportunidade para colocarmos em prática todos os fundamentos teóricos acerca do trabalho com os eixos necessários à aquisição do sistema de escrita.




1 JUSTIFICATIVA

Diante dos novos contextos educacionais, o desafio de professores alfabetizadores está em considerar, simultaneamente, as contribuições dos estudos teóricos sobre a aquisição da língua escrita e a prática concreta, real, da sala de aula.
Hoje temos como urgente a necessidade de se conceber o processo de aquisição da língua escrita na perspectiva do alfa letramento, e os referenciais teóricos atestam que o trabalho com gêneros textuais se apresenta como caminho mais viável para vencer tal desafio.
Nessa perspectiva, trazer gêneros textuais como a música para a sala de aula é uma forma diferenciada de se valorizar aspectos da alfabetização e do letramento de maneira que podemos através desta, trabalhar a leitura, escrita, oralidade, interpretação e produção de textos de forma atrativa.
Adentrar neste universo é fundamental a formação das crianças, visto que possibilita a interatividade nas atividades, o que faz com que se ampliem aspectos imprescindíveis ao desenvolvimento das mesmas, atendendo não só as exigências escolares quanto à alfabetização em tempo hábil, como também vêm atender aos programas de formação de alfabetizadores que buscam transformar os ambientes escolares mais propícios ao ensino aprendizagem da língua.


2 OBJETIVOS

2.1 Objetivo Geral

Promover a partir de músicas infantis o desenvolvimento de habilidades de Leitura, Escrita, Oralidade, Interpretação e Produção de Textos, bem como a integração das crianças e a ampliação de seu conhecimento de mundo.

2.2 Objetivos Específicos

· Conhecer o alfabeto e compreender diferenças entre escrita e outras formas gráficas (letras e símbolos);
· Ampliar o conhecimento dos alunos quanto à leitura e a escrita, explorando a relação entre fonemas e grafemas (decodificação de palavras);
· Desenvolver a partir da música atitudes e disposições favoráveis a leitura, interpretação e a produção textual;
· Oportunizar aos alunos a capacidade da fala e do ouvir com compreensão;
· Relacionar a leitura a aspectos da memória, mediante brincadeira musical.


3 METODOLOGIAS


·         Escuta, apreciação e interpretação musical;
·         Murais;
·         Cartazes;
·         Dramatizações;
·         Vídeos;
·         Atividades impressas.


4 RECURSOS


·         Aparelho de DVD;
·         Papéis diversificados;
·         Lápis de cor;
·         Cola;
·         Tesoura;
·         Computador;
·         Projetor;
·         Caixa de som;
·         Microfone;
·         Impressora, entre outros.



5 AVALIAÇÃO

Verificar mediante o desenvolvimento de atividades integradas a música, os conhecimentos e capacidades relacionadas à leitura, escrita, oralidade, produção e interpretação.



REFERÊNCIA BIBLIOGRAFIA

PRÓ-LETRAMENTO: Programa de Formação Continuada de professores dos Anos/Séries Iniciais do Ensino Fundamental: Alfabetização e Linguagem. Brasília: Ministério da Educação, 2008.




SEQUÊNCIAS DIDÁTICAS DESENVOLVIDAS NO PROJETO


SEQUÊNCIA DIDÁTICA Nº 1

PROJETO: Alfaletrando com a Música
EIXOS PRINCIPAIS: Apropriação do Sistema de Escrita e Oralidade
GÊNERO: Música (O Alfabeto- Aline Barros)

OBJETIVOS: Conhecer o Alfabeto e Compreender diferenças entre escrita e outras formas gráficas (letras e símbolos).

PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS E ATIVIDADES:
·      Conhecimento prévio acerca de músicas cuja letra explore o alfabeto;
·       Escuta da música “o alfabeto” de Aline Barros;
·       Cantar a música com os alunos;
·       Expor um cartaz com a letra incompleta da música e um mural com letras e outros símbolos gráficos;
·    Propor que completem a letra da música no cartaz, fazendo uso das letras expostas no mural;
·      Questionar quanto aos demais símbolos do mural, fazendo referência à diferenciação entre símbolos e letras, bem como sobre o porquê de usarmos letras;
·   Fazer a leitura das letras usadas na composição da música, ler a música e cantá-la novamente com os alunos.
·         Atividade impressa (1º e 2º anos): Texto fatiado com a letra da música para organizar.
  
RECURSOS: Aparelho de DVD, lápis de cor, papéis, fita adesiva, alfabeto móvel, diversidades de símbolos, entre outros.

AVALIAÇÃO: Verificar se as crianças fazem a distinção entre letras e outros sinais gráficos e reconhecem o alfabeto.

                
SEQUÊNCIA DIDÁTICA Nº 2

PROJETO: Alfaletrando com a Música
EIXOS PRINCIPAIS: Apropriação do Sistema de Escrita e Leitura
GÊNERO: Música (Um lindo arco-íris - Xuxa)

OBJETIVOS: Ampliar o conhecimento dos alunos quanto à leitura e escrita, explorando a relação entre fonemas e grafemas (decodificação de palavras).

PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS E ATIVIDADES:
·     Cantar a música “um lindo arco-íris” da Xuxa;
·    Expor um cartaz com a música em forma de texto enigmático, ler o cartaz com    os alunos e cantá-la;
·     Dramatizar a música fazendo uma relação entre as cores e suas representações;
· Atividade impressa: Completar a música em formato enigma, substituindo desenhos por palavras (enfatizando a sonorização quando da escrita dos nomes dos desenhos).
 
RECURSOS: Aparelho de DVD, lápis de cor, papéis diversificados, impressora, fita adesiva, entre outros.

AVALIAÇÃO: Observar se as crianças conseguem relacionar a segmentação oral e escrita de palavras.

  
SEQUÊNCIA DIDÁTICA Nº 3

PROJETO: Alfaletrando com a Música
EIXOS PRINCIPAIS: Leitura e produção de textos escritos
GÊNERO: Música (O Circo Chegou - Xuxa)

OBJETIVOS: Desenvolver atitudes e disposições favoráveis a leitura, a interpretação e a produção textual  

PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS E ATIVIDADES:
·     Exploração dos conhecimentos prévios dos alunos sobre o tema central da música, que   é o circo;
·  Propor a escuta e apreciação visual em DVD da música: O Circo chegou, enfatizando a observação das imagens e ao que diz a letra da música;
·    Interpretação oral da música;
·    Exposição de um mural circense com seus personagens;
·    Fazer a leitura do mural, levando os personagens aos seus respectivos nomes;
·    Produção textual coletiva sobre o circo, completando as sequências de frases com palavras adequadas (IV e V Níveis);
·    Atividade (1º e 2° anos): Produção textual sobre circo, através de leitura de imagens.


RECURSOS: Aparelho de DVD, projetor, DVD (Xuxa 5), lápis de cor, papéis, computador, impressora, tesoura, fita adesiva, TNT, entre outros.

AVALIAÇÃO: Verificar se as crianças são capazes de ler um texto musical com apoio de imagens, bem como produzir textos com maior ou menor adequação, levando em conta sua situação de produção.

  
SEQUÊNCIA DIDÁTICA Nº 4


PROJETO: Alfaletrando com a Música
EIXOS PRINCIPAIS: Desenvolvimento da Oralidade e leitura
GÊNERO: Música (As bonecas- canção popular)

OBJETIVOS: Oportunizar aos alunos a capacidade da fala e do ouvir com compreensão, explorando aspectos da memória musical.

PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS E ATIVIDADES:
  • Leitura em cartaz da música;
  • Cantar com os alunos;
  • Interpretação oral da canção;
  • Fazer a dramatização da canção (Três alunas das turmas serão as bonecas e o restante do grupo fará o coral na canção).

RECURSOS: lápis de cor, cartolina, computador, impressora, tesoura, fita adesiva, cola, vestimentas para bonecas, entre outros.

AVALIAÇÃO: Observar a expressividade, participação e o envolvimento dos alunos no desenvolvimento das atividades.

  
SEQUÊNCIA DIDÁTICA Nº 5


PROJETO: Alfaletrando com a Música
EIXOS PRINCIPAIS: Desenvolvimento da Oralidade e leitura
GÊNERO: Música – Diversidade de músicas conhecidas popularmente

OBJETIVOS: Relacionar a leitura a aspectos da memória, mediante brincadeira musical.

PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS E ATIVIDADES:
  • Relembrar as músicas trabalhadas na semana e cantando-as com os alunos;
  • Propor a brincadeira: QUAL É A MÚSICA?;
  • Explicar as regras da brincadeira: mural com vários envelopes contendo trechos de músicas conhecidas; cada participante deverá ler o trecho que está no envelope e cantar no microfone uma canção de tenha o trecho lido. O aluno que conseguir acertar a “música referência” escolhida para a brincadeira, ganha um mimo;
  • Desenvolver a brincadeira;
  • Para finalização das atividades: escolher conjuntamente com os alunos uma canção infantil e cantá-la em coral;
  • Distribuir um mimo para cada aluno.

RECURSOS: lápis de cor, cartolina, computador, impressora, tesoura, fita adesiva, cola, caixa de som, microfone, entre outros.

AVALIAÇÃO: Observar nos alunos capacidades de leitura, memorização e expressividade.



                 LETRAS DAS MÚSICAS TRABALHADAS NO PROJETO


O Alfabeto
Aline Barros

A,B,C,D,E,F,G,H,
I,J,L,M,N,O,P,Q,
R,S,T,U,V,X e Z

Eu já aprendi. Quer ver?
Vou mostrar pra você,
O alfabeto eu aprendi
Vou cantar, pode crer

A,B,C...

O alfabeto eu aprendi
Jesus me deu sabedoria
As letrinhas vou usar
Dia e noite, noite e dia.
A,B,C...


  
Um Lindo Arco-íris
Xuxa
Ah! O vermelho é a cor do coração
Laranja é a cor da laranja
Amarelo, é a cor do nosso lindo sol, sol, sol
Verde, é a cor do limão, meu pé de limão
E tem azul lá no mar
E o roxo que me lembra diversão
E quando gente junta essas cores
O que elas irão formar?
Um arco-íris
Um arco-íris
Um lindo arco-íris no céu



O Circo Já Chegou
Xuxa
Vem brincar, que o circo já chegou
Vem sorrir, que o circo já chegou
Vem dançar, que o circo já chegou
Vamos bater palmas, porque o circo já chegou

Tem muita palhaçada só pra gente ser feliz
Tem foca equilibrando a bolinha no nariz
Tem lindas bailarinas
Na pontinha dos pés
Pipoca, algodão-doce e picolé

Malabaristas
Equilibristas
O circo já chegou

Vem brincar, que o circo já chegou
Vem sorrir, que o circo já chegou
Vem dançar, que o circo já chegou
Vamos bater palmas, porque o circo já chegou

Tem mágico fazendo tudo desaparecer
Surpresas na cartola, tudo isso é pra você
Tem muitas piruetas
Palhaços de montão
Caindo de bumbum no chão

Trapezistas
Pernas de pau
O circo já chegou

Vem brincar, que o circo já chegou
Vem sorrir, que o circo já chegou
Vem dançar, que o circo já chegou
Vamos bater palmas, porque o circo já chegou



 As Bonecas
(Canção popular)

Somos três bonecas
Lindas e formosas
Saias engomadas
Faces cor de rosa
As bonecas vivem sempre a bailar
Trá,lá,lá,lá,lá,lá,lá,lá,lá,lá,lá,lá

Eu que sou de pano
Posso me rasgar
Trá,lá,lá,lá,lá,lá,lá,lá,lá,lá,lá,lá

Eu que sou de vidro
Posso me quebrar
Trá,lá,lá,lá,lá,lá,lá,lá,lá,lá,lá,lá

Eu que sou de plástico
Posso me amassar
Trá,lá,lá,lá,lá,lá,lá,lá,lá,lá,lá,lá

Somos três bonecas
Lindas e formosas
Saias engomadas
Faces cor de rosa
As bonecas vivem sempre a bailar
Trá,lá,lá,lá,lá,lá,lá,lá,lá,lá,lá,lá




sábado, 26 de maio de 2012

SÓ PARA REFLETIR!


  
O RESTO SÃO DESCULPAS...


"Uma empresa estava em situação difícil, as vendas iam mal, os trabalhadores e colaboradores estavam desmotivados, os balanços há meses não saiam do vermelho. Era preciso fazer algo para reverter o caos. Ninguém queria assumir nada. Pelo contrário, o pessoal apenas reclamava que as coisas andavam ruins e que não havia perspectiva de progresso na empresa.

Eles achavam que alguém deveria tomar a iniciativa de reverter aquele processo. Um dia, quando os funcionários chegaram para trabalhar, encontrou na portaria um enorme cartaz que dizia: "Faleceu ontem a pessoa que impedia o crescimento de nossa empresa. Você está convidado a participar do velório na quadra de esportes."

No início todos se entristeceram com a morte de alguém, mas depois de algum tempo, ficaram curiosos para saber quem estava bloqueando o crescimento da empresa. A agitação na quadra de esportes era tão grande que foi preciso chamar os seguranças para organizar uma fila indiana. Conforme as pessoas iam se aproximando do caixão a excitação aumentava. "Quem será que estava atrapalhando o progresso?"

Ainda bem que este infeliz morreu!!!

Um a um, os funcionários agitados aproximaram-se do caixão, olhavam o defunto e engoliam a seco, ficando em absoluto silêncio como se tivessem sido atingidos no fundo da alma. Pois bem, certamente você adivinhou que no visor do caixão havia um espelho.

Considerações:

Só existe uma pessoa capaz de limitar seu crescimento; você mesmo.
Você é a única pessoa que pode fazer a revolução de sua vida.
Você é a única pessoa que pode prejudicar sua vida.
Você é a única pessoa que pode ajudar a si mesmo.
Não tente achar culpados pelas suas falhas.
E é dentro do seu coração que você vai encontrar a energia para ser o artista de sua criação.

O resto são desculpas...


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NOTÍCIAS EDUCACIONAIS



ENEM ABRE INSCRIÇÃO NA SEGUNDA-FEIRA COM NOVAS REGRAS PARA CORRIGIR REDAÇÃO


Ministério da Educação (MEC) reduziu em cem pontos a diferença máxima que poderá haver entre as notas dadas pelos dois corretores para que o texto siga para um terceiro avaliador


As inscrições para a próxima edição do Exame Nacional do Ensino médio (Enem) começarão na próxima segunda-feira, às 10 horas, e seguirão até as 23h59 do dia 15 de junho, informou ontem o ministro da Educação, Aloizio Mercadante. Alvo de contestação de estudantes e brigas judiciais, a correção das redações passará por mudanças. Conforme o Estado antecipou, o Ministério da Educação (MEC) reduziu em cem pontos a diferença máxima que poderá haver entre as notas dadas pelos dois corretores para que o texto siga para um terceiro avaliador.

Graças a um acordo firmado com o Ministério Público Federal (MPF), os Alunos terão acesso, apenas para fins pedagógicos, às redações corrigidas, a partir deste ano. Isso não significa, porém, que o estudante poderá recorrer da nota concedida.

Assim como em 2011, todas as redações passarão por dois corretores. Agora, se a diferença entre as duas notas for superior a 200 pontos - não mais 300 -, um terceiro corretor fará outra avaliação. Se mesmo assim a discrepância continuar, a redação seguirá para uma banca de três pessoas, que dará a nota final.

O MEC também instituiu uma nota máxima de discrepância - 80 pontos - dentro de cada uma das cinco competências avaliadas na redação. Ou seja: mesmo que um estudante receba 640 pontos do primeiro corretor e 480 pontos do segundo (diferença inferior a 200 pontos), se numa das cinco competências receber 160 pontos do primeiro e 40 do segundo (diferença superior a 80 pontos), a redação será submetida a uma terceira análise.

Entre as competências da redação estão a demonstração de "domínio da norma padrão da língua escrita" e de "conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação". Como consequência, haverá aumento no número de redações submetidas à terceira correção - segundo o MEC, o número de corretores passará de 3 mil para 4,2 mil, para atender à demanda.

"Redação sempre tem subjetividade e precisamos ter segurança. Essa grade de análise dará um salto de qualidade em relação ao que tínhamos. Haverá um aumento de custo, mas ele será muito menor do que o de um equívoco na correção. Todo esse procedimento de correção é mais exigente, toda a preparação será mais rigorosa", disse Mercadante, durante coletiva de imprensa ontem em Brasília. O ministro, porém, foi taxativo na mensagem aos que se submeterão à prova: "Não muda nada para quem vai fazer a redação".

Para informar os estudantes sobre as habilidades avaliadas, o MEC deve divulgar em julho um guia com exemplos de bons textos e um detalhamento do que se espera em cada competência.

Foi mantida a parceria com a empresa de gestão de riscos Módulo - o número de itens do check-list que mapeiam as etapas do exame saltou de 1.276 para 3.439. O Inmetro voltará a acompanhar o trabalho na gráfica.

Outra mudança anunciada é o aumento da nota de corte para quem se submeter à prova para obter certificação de Ensino médio - serão necessários 450 pontos em cada área do conhecimento, ante 400 da edição passada. A pontuação mínima na redação continua sendo 500 pontos.

Cronograma. O prazo final para o pagamento da inscrição será 20 de junho - a taxa é de R$ 35. A divulgação dos gabaritos será feita em 7 de novembro e dos resultados individuais, 28 de dezembro. Ao todo, o Enem mobilizará cerca de 400 mil pessoas neste ano, que estarão envolvidas direta ou indiretamente na aplicação da prova em 140 mil salas de aula. O edital do próximo Enem deve ser publicado hoje no Diário Oficial da União. A prova será novamente aplicada pelo consórcio Cespe/Cesgranrio, escolhido sem licitação - o contrato de R$ 372 milhões, firmado no ano passado, previa a realização de "duas ou mais edições".


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MARCHA NACIONAL EM SETEMBRO COBRARÁ RESPEITO AO PISO
                       

Uma paralisação nacional de 24 horas vai acontecer durante a Semana da Pátria, quando cerca de cinco mil trabalhadores vão marchar em Brasília por uma educação de qualidade. A mobilização foi definida ontem (25) durante da reunião do Conselho Nacional de Entidades, a primeira a ser realizada após a greve nacional promovida nos dias 14, 15 e 16 de março.

Durante o debate, chegou-se ao consenso de que, apesar do piso nacional dos professores estar na pauta da sociedade, a área educacional ainda não é tratada como prioridade. A Secretaria Geral da CNTE, Marta Vanelli, afirmou isso pode ser sentido na resistência dos prefeitos e governadores em pagar o piso, que tem ocasionado greves mais duras do que no ano passado. "Estamos lutando com os gestores independente dos partidos", afirmou. "No primeiro semestre tivemos uma luta acirrada. Embora haja poucos estados em greve agora (Bahia, Sergipe, Piauí), são greves emblemáticas, porque revelam a incompreensão sobre a lei do piso", salientou o presidente da CNTE, Roberto Leão.

A manifestação que será promovida no dia 5 de setembro tem como objetivo justamente reforçar a luta pela implementação completa da Lei do Piso. Além disso, os trabalhadores vão destacar a importância de se investir 10% do Produto Interno Bruto (PIB) na Educação. A marcha será precedida de uma vigília na Praça dos Três Poderes.


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QUE A INCLUSÃO VIRE ROTINA - CRÔNICA

  Que a inclusão vire rotina, para aqueles e aquelas que se consideram tímidos e por isso se sentem invisíveis na sala de aula. Que a incl...